Conheça as 7 tendências tecnológicas na construção civil
E se construir uma casa ou asfaltar uma rua fosse tão fácil quanto imprimir um documento? Ou se os tijolos se unissem como um brinquedo Lego? Essas possibilidades são bastante reais em um futuro próximo.
Essas tendências, entretanto, não estão sendo planejadas para daqui a alguns anos. Na verdade, elas já existem hoje, no presente. Enquanto você lê esse texto, protótipos de cada uma dessas tecnologias estão sendo testadas e aprimoradas para que, muito em breve, tenham uso comercial.
Quer saber mais? Continue a leitura e conheça as tendências tecnológicas na construção civil.
Casas em 3D
Uma das tecnologias mais inovadoras é a “impressão” de casas em 3D. Sim, é isso mesmo. Assim como imprimir um documento exige apenas a inserção de um pen drive em um computador, casas poderão ser impressas de forma parecida.
Uma das empresas mais avançadas na construção de casas em 3D é a russa Apis Cotr. A companhia desenvolveu um sistema que consegue erguer uma casa em apenas 24 horas.
Toda a operação envolve o desenho da casa em um sistema computadorizado, totalmente personalizável; o transporte da impressora até o local da “obra” (sem sujeira e sem desperdício) e o início da impressão (a colocação do concreto em camadas).
Com esse sistema, uma casa de 37 m² custa apenas dez mil dólares, cerca de R$ 33 mil.
Ruas e calçadas em 3D
Por que “imprimir” apenas uma casa se você pode “imprimir” ruas inteiras? A RoadPrinter, da Bélgica, desenvolveu uma tecnologia capaz de construir 500 metros de vias de trânsito ou calçadas em apenas um dia.
O trabalho é limpo e rápido. Trabalhadores inserem peças pré-fabricadas em um lado do equipamento, e a máquina imprime ruas de até seis metros do outro.
A pavimentação de uma rua exige uma equipe de apenas três pessoas, que conseguem construir uma avenida em um tempo até cinco vezes mais rápido que nos métodos tradicionais.
Tijolos inteligentes
Praticidade e rapidez são as palavras de ordem das tendências tecnológicas na construção civil. Um dos grandes exemplos dessa nova ordem são os tijolos inteligentes.
Os tijolos são peças similares a dos brinquedos Lego, com estruturas que facilitam o encaixe das peças, e com aberturas internas para a passagem da infraestrutura básica de comércios e residências, como fios e canos.
Os “smart bricks” são feitos sob demanda. A primeira etapa da construção é o desenho da casa em um software que calcula quantos blocos (e em que formatos) serão necessários para a construção. O passo seguinte é a construção em si, feita por um robô.
O resultado é uma construção mais rápida e até 50% mais barata que nos métodos tradicionais.
Construções modulares
Seguindo a mesma linha do sistema de construção “Lego”, outra tendência tecnológica na construção civil são as construções modulares. Trata-se de erguer casas e prédios utilizando módulos pré-fabricados que são apenas “encaixados” no local da obra, ao invés de construídos.
Essa é uma tendência que já possui uso comercial, mas cuja tecnologia está sendo aprimorada para que fique ainda mais barata e eficiente. Um exemplo bastante atual é o edifício 461 Dean, o maior edifício modular do mundo, construído em Nova Iorque.
O prédio tem 32 andares e 363 apartamentos, construídos com 960 módulos pré-fabricados.
Robotização dos processos de construção
Não é possível imaginar o futuro sem robôs, e na construção civil não poderia ser diferente. A robotização dos processos de construção é uma realidade que deve se intensificar nos próximos anos.
Um robô criado pela americana FBR, por exemplo, consegue mover mil tijolos por hora, mais que o dobro da velocidade de uma equipe de obra. Além disso, menos blocos são necessários para erguer uma casa. O autômato da FBR utiliza tijolos 15 vezes maiores que aqueles usados nos métodos tradicionais.
Uso de drones
Nas grandes cidades é impossível não ver, pelo menos eventualmente, um drone circulando pelas ruas, fazendo os mais diferentes tipos de serviços. Em breve essas pequenas aeronaves estarão também na construção civil.
Elas serão utilizadas para identificar riscos em grandes obras, fazer análises topográficas de um terreno e até mesmo para acompanhar o andamento do projeto do alto, de forma mais ampla.
Tinta de absorção solar
O último item da lista é realmente revolucionário. São as tintas de absorção solar, feitas com micropartículas de zinco e fósforo. Essa tinta capta a energia solar de forma similar ao que é feito pelos painéis de usinas fotovoltaicas.
Assim, é possível que muito em breve todas as casas – com os tetos pintados com essa tinta especial – gerem a maior parte da energia consumida pelos moradores.
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